sexta-feira, 15 de julho de 2011

Plano Diretor e a importância da gestão municipal nas áreas rurais e de transição

Nesse trabalho, o arquiteto urbanista Wagner Bossi, explica a importância da gestão municipal nas áreas rurais e de transição:

"há dados incontestáveis a favor da diversidade de porte das propriedades e do uso do solo rural. Os censos agropecuários disponíveis no IBGE revelam que as pequenas propriedades são mais produtivas e empregam muito mais mão-de-obra. Um estímulo neste sentido apontaria para, inclusive, redução da população sem-terra e da sua pressão sobre as cidades. Entretanto, enquanto não houver empenho municipal para planejamento e gestão da questão rural, importante componente de sua economia escapará ao seu controle com graves conseqüências ambientais e sociais."

Fonte: Wagner Bossi em http://www.ibdu.org.br/imagens/ARELAcaOURBANORURAL.pdf

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aspectos ambientais e estruturas urbanas que orientaram o macrozoneamento

De acordo com João Fernando Blasi de Toledo Piza (*) em seu trabalho “O Tratamento dado às APPs e APA no Plano Diretor Participativo de Botucatu”**, o diagnóstico que orientou a elaboração do macrozoneamento teve origem em uma avaliação dos aspectos ambientais e das estruturas urbanas, conforme pode se ver na carta abaixo:

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Ainda segundo Piza, uma das diretrizes do Plano Diretor diz respeito ao adensamento urbano que deve  ser orientado em direção sudoeste, evitando a expansão urbana sobre a cuesta (para leste e norte) e sobre os mananciais (para sudeste).

* João Fernando Blasi de Toledo Piza, Mestre (FAUUSP 2007), foi Diretor de Planejamento da Prefeitura Municipal de Botucatu e Coordenador do Plano Diretor Participativo do município.
**Este trabalho apresenta como foi abordado no Plano Diretor Participativo de Botucatu o problema da urbanização sobre áreas ambientalmente delicadas, como APP (Áreas de Preservação Permanente) e APA (Área de Preservação Ambiental), ponderando aspectos do mercado imobiliário (acesso à moradia), de infraestrutura urbana (promoção da permeabilidade do solo), de transportes (descartando a solução de grandes avenidas de fundo de vale) e do microclima (com a recuperação das florestas vizinhas à cidade).